Nos últimos dois anos o setor de turismo foi fortemente impactado pela pandemia, que resultou no fechamento de fronteiras para prevenir a propagação do vírus, garantir o isolamento social e o cumprimento de medidas sanitárias. Essas medidas contribuíram para a alta do dólar que, mesmo com a reabertura das fronteiras, ainda significa um empecilho para quem deseja ter uma experiência internacional, fazendo com que procurem por soluções alternativas.

A alta da moeda norte-americana abriu portas para o turismo nacional já que, impossibilitados de viajar para o exterior, os brasileiros estão optando por viagens internas. Um levantamento feito pela Booking.com, plataforma online de viagens, revelou que cerca de 81% dos brasileiros apontam as viagens nacionais como prioridade. E a tendência é de aumentar cada vez mais.

O Brasil também se tornou um destino atraente para os turistas estrangeiros, que se sentem atraídos pelas paisagens naturais e o poder de compras causado pela valorização do dólar. Sobre os destinos mais procurados pelos viajantes, o litoral brasileiro lidera, representando cerca de 62% das intenções de viagem.

O ministro do Turismo, Gilson Machado Neto, ressalta que “[…] este é o melhor cenário para o turismo do nosso país. Os turistas estão com sede de praia, de montanha e de tudo que o Brasil tem a oferecer. Por isso, trabalhamos todos os dias para qualificar os profissionais de turismo, para promover o turismo seguro e responsável e para melhorar a infraestrutura turística dos nossos destinos, a fim de entregar o melhor para os turistas durante a retomada.”

Vale lembrar que apenas nos últimos três anos, o Brasil recebeu cerca de 13 companhias aéreas internacionais, o que demonstra uma abertura e crescimento do mercado turístico nacional. Essa valorização reflete ainda em outros setores econômicos do país, gerando emprego e renda com a criação de novos negócios, já que a atividade gera o desenvolvimento e melhorias na infraestrutura da região.

O turismo nacional também abre portas para a criação de novos meios de hospedagem, expansão de empreendimentos, melhorias e ampliação de serviços como bares, restaurantes, etc., além de melhorias na segurança e saúde pública. Por essa razão, os fornecedores desses setores, sejam de grande ou pequeno porte, devem se manter atentos às tendências e, assim, buscar investir cada vez mais nesses serviços e aproveitar as oportunidades que estão sendo proporcionadas.