Em tempos de crise, setores focados em recursos de lazer e entretenimento são os primeiros a sofrer com os impactos do recesso econômico. Em 2019, porém, o setor de turismo da região Nordeste pode comemorar seu crescimento logo no início do ano.

O turismo representa 10,4% do PIB mundial, e constitui 3,6% do poder econômico brasileiro. É um mercado rapidamente afetado pelas quedas no poder aquisitivo dos cidadãos, mas também quase que instantaneamente reerguido com a prosperidade financeira.
Confira abaixo quatro fatores que contribuíram para a alta nas indústrias relacionadas com o setor de turismo no fim de 2018 e o que se espera do primeiro semestre de 2019!

1- Passagens aéreas
Companhias aéreas reservam uma quantidade maior de voos extras para o início do ano e a época de Carnaval. Algumas chegam a disponibilizar mais de 30 mil assentos em voos domésticos, principalmente para capitais e cidades no Nordeste, devido ao aumento da demanda por passagens.

2- Fim de ano
Um dos mais importantes fatores para o crescimento se dá na cultura das viagens de fim de ano. Turistas que viajaram para destinos para comemorar festas como Natal e Ano Novo lotaram os hotéis pernambucanos, fazendo muitos atingirem até 95% de ocupação, e, em sua maioria, estendem sua estadia, fazendo o mês de janeiro inteiramente lucrativo para o setor da hotelaria.

3- Férias de verão
As férias de verão sempre trazem lucro para quem trabalha com hospedagem e restaurantes, e 2019 não será diferente. Hotéis de todas as partes do país trabalham com a promessa de receber hóspedes brasileiros e de toda a América do Sul. Resorts, principalmente, são o foco de turistas que procuram comodidade e descanso para aproveitar a estação.

4- Carnaval
A compra de pacotes de carnaval já começou a refletir na economia do setor, e deve ter seu auge cerca de três semanas antes do feriado. O Nordeste é foco: Salvador deve receber aproximadamente 770 mil turistas, entre eles 70 mil estrangeiros, arrecadando cerca de R$ 1,8 bilhão. Já em Pernambuco, a expectativa chega a 1,7 milhão de pessoas e R$ 1,2 bilhão de lucro em Recife e Olinda.

5- Negócios
Segundo a pesquisa da Urban System, Recife é a melhor cidade da região Nordeste para fazer negócios, e isso reflete diretamente nos empreendimentos hoteleiros da região. Assim, além do costumeiro turismo em fins de semana e feriados, hotéis e pousadas receberão cada vez mais visitantes à procura de estadias curtas, mas proveitosas.